terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Desventuras de semideuses - Capitulo 01


“Quando cheguei ao fim da floresta deparei-me com Geórgia, ela estava presa em uma jaula a vários metros de altura pedindo por ajuda, enquanto Luke balançava-se de um lado para o outro, repetindo para si mesmo o quanto era um péssimo sátiro. 
Se não bastasse tudo isso Sebastian havia desaparecido há algum tempo atrás e eu não conseguira encontra-lo. Eu estava com um péssimo pressentimento, sabia que precisava tirar-nos daquela confusão, apenas não sabia como. 
A propósito, acho que adiantei as coisas demais. Aliás, meu nome é Taiga Scarlet, tenho 15 anos e minha vida está de cabeça para baixo.”


Taiga acordou uma hora antes de seu despertador tocar, havia sonhado que estava flutuando acima das nuvens e que no meio das estrelas o rosto de uma mulher sorria para ela, dizendo: “Sem  o sol ninguém poderá viver, junte-se a mim, e veja a escuridão do olimpo”. Aquele sonho havia ficado em seus pensamentos, e por causa do mesmo não conseguia mais dormir. Depois de longos minutos encarando o teto de seu quarto resolveu levantar-se. Pela janela pôde ver o sol nascendo no horizonte, “foi apenas um sonho, é claro que ainda temos o sol, sempre teremos” pensou, “sonhos são apenas sonhos”. 
A menina caminhou em direção ao seu guarda-roupa e trocou seu pijama por um vestido branco e suas pantufas por seu par de tênis preferidos, em seguida procurou por sua mochila, cujo qual não achou. 
Saiu do quarto e foi até a cozinha, onde se sentou em um dos bancos do balcão e pegou uma maçã. Ficou ali, encarando a fruta e ainda pensando em seu sonho. 
– Acordada tão cedo?  – Perguntou Nathalie, rindo e tirando Taiga de seus pensamentos – Quem é você o que você fez com minha irmã? 
– Você poderia me dizer se sabe onde está minha mochila? – Taiga perguntou, ignorando o comentário da irmã que havia acabado de chegar 
– Mamãe deixou em cima do sofá, ela disse que colocou algumas coisas que você vai precisar. 
– Certou, estou indo para a escola. – a menina disse, sua voz era doce e calma. 

Quando Taiga chegou à escola, fora direto para a sala de aula, era dia de prova e a menina queria ter certeza de chegar a tempo. Sentou-se na última mesa, como de costume, Geórgia já havia chegado e parecia concentrada em seu livro sobre as pirâmides egípcias e sua arquitetura. 
– Bom dia, bela adormecida. – disse Geórgia, ainda concentrada em seu livro – Não deveria estar em casa dormindo e chegar atrasada como de costume? – Perguntou, irônica. 
Geórgia tinha os olhos cinza, como uma tempestade, o que ajudava bastante em seu comportamento irônico.  Seus cabelos eram loiros, cacheados e compridos, e sua pele era branca como a neve. 
– Você tem razão, eu devia estar em casa dormindo. – Taiga respondeu em um tom baixo, e em seguida encostou-se na parede, fechando os olhos 
– Pelo menos estudou para a prova? – a menina abaixou seu livro
– Não, não. – respondeu, despreocupada. 
Pouco depois o professor entrou na sala de aula, não olhou para nenhum de seus alunos, apenas distribuiu as provas, sentou-se em seu lugar e falou alto: 
– São 30 minutos, após o termino desse tempo recolherei as provas. 
Taiga pegou uma caneta e começou a responder sua prova, eram apenas três perguntas, não demorou muito e já havia terminado, abaixou a cabeça e começou a dormir. 
A menina sonhou que estava em um sótão, onde havia um menino sentado desenhando, ela caminhou em sua direção e abaixou-se ao seu lado, mas o menino parecia não notá-la. 
– Quem é você? – Taiga perguntou 
Não houve uma resposta, o menino continuou sentado, desenhando. Ele tinha os cabelos mal cortados e escuros, que caiam sobre seus olhos. Sua pele era extremamente clara, o que fazia com que ele se parecesse com um fantasma. 
– Fale comigo, por favor. – sua voz era calma, mas parecia suplicar ao menino que dissesse algo 
“Ele não pode te ver, nem te escutar. Isso é uma visão, Scarlet.” Uma voz a respondeu. 
Taiga sentou-se no chão de madeira do sótão, o menino havia largado o lápis ao seu lado e agora encarava a parede a sua frente. 
– O que você estava desenhando? – Scarlet falou, mesmo sabendo que o menino não a escutaria. 
Ela inclinou-se um pouco para frente, olhando a folha de papel, onde havia o desenho de um rio em preto e branco. O menino puxou a folha para o lado, ainda encarando a parede, revelando outra folha com outro desenho, esse colorido. Quando Taiga fora olhar, o menino tampara o desenho com sua mão esquerda. 
Taiga estava ficando curiosa, sentia que precisava saber o que estava naquela folha. Engatinhou até a frente do menino, tocou sua mão de leve, afastando-a para o lado. O menino pareceu notar o toque da garota, pois abaixou seus olhos para o desenho. 
– Pai, quem é ela? – ele perguntou, fazendo Taiga recuar para trás 

“Não se preocupe, lembre-se que ele não pode te escutar, tampouco te ver. Olhe logo o desenho, mate sua curiosidade.” A voz disse novamente. 
Taiga olhou para a folha, nela estava desenhada uma menina de olhos verdes azulados e bochechas salientes. Os cabelos da menina iam até sua cintura, eram escuros e cacheados. O corpo da garota era pequeno e magro, trajava um vestido branco que parecia sujo e desgastado, e em seu pescoço podia-se notar um colar com o nome Scarlet. 
Taiga levantou-se em um pulo, recuando para trás. Ela era a garota do desenho. 
– Porque você me desenhou? – a menina perguntou, com a voz calma, enquanto o menino abraçava seu próprio corpo e começava a chorar. 

Taiga acordou com Geórgia a cutucando. 
– O que houve? – a menina perguntou, abrindo os olhos devagar 
– É impressão minha, ou vai chover? – Geórgia perguntou, enquanto mexia em seus cabelos loiros 
– Chover? – Taiga passou a mão no rosto, notando a falta de algo – Onde está meu óculos? 
 –Você não veio com ele hoje. – Geórgia disse, encarando a amiga – Aliás, você não me respondeu. 
– “Nau”! – ela exclamou, olhando para o céu – As nuvens estão ficando cinza, tudo está ficando escuro, – a menina bocejou, fazendo Geórgia bocejar também – acredito que vá chover. – concluiu, sorrindo.  
As duas ficaram conversando sobre assuntos aleatórios, até a sala começar a ficar escura de mais. Taiga olhou, pela janela, o céu lá fora. As nuvens ficavam cada vez mais cinzas, e parecia estar anoitecendo. 
– O que está ocorrendo? – a menina perguntou, ainda com a voz calma 
– Isso não me parece um fenômeno natural. – comentou Geórgia, e em seguida o céu foi tomado por total escuridão. 




domingo, 9 de dezembro de 2012

Coração de Pandora - Introdução

Pyetra, a caçadora de magos

Taiga estava sentada no telhado de sua casa observando as estrelas quando seu celular tocou. O numero que aparecia na tela de seu celular era desconhecido, porém atendeu sem hesitar.  Alô?
 
 Taiga? – a voz era de homem – Aqui é o Tyler, quer vir aqui em casa hoje? O Peter está aqui, teremos uma noite do pijama.  Noite do pijama? – Taiga repetiu – Você está de brincadeira comigo? – ela riu  É mais para uma festinha para nós, os três mosqueteiros. Então venha logo. – Tyler disse e desligou em seguida.
A menina levantou-se e pulou a janela, entrando em seu quarto. Trocou seu pijama por uma camiseta, calça jeans e um par de coturnos. Pegou seu skate, seu celular e começou a procurar por sua touca, cujo qual pensava ter deixado na primeira gaveta de seu guarda-roupa.
 Mãe, onde está minha touca? – Taiga gritou enquanto descia as escadas  Em cima do sofá. – uma mulher baixinha, de cabelos curtos e escuros adentrou a sala – Você vai sair, filha?  Vou dormir na casa do Tyler, volto amanhã. – a menina pegou a touca em cima do sofá, era feita de lã, com listras em tons de azul. – Boa noite Sr.ª Marie!  Não se esqueça de vestir seu casaco antes de sair, ele está pendurado na poltrona. – Marie disse, subindo as escadas – Tenha juízo Taiga! A menina pegou seu moletom na poltrona cor de pele e saiu de casa. O céu estava escuro, cheio de nuvens acinzentadas e o vento batia mais forte em seu rosto na medida em que se aproximava da casa de Tyler.  Começou a sentir como se alguém respirasse em sua nuca, seu coração pulsava cada vez mais forte e parecia que seu sangue congelava aos poucos. Havia tempo que não sentia essa sensação, subiu em seu skate e tentou chegar à casa de seu amigo o mais rápido o possível.  

Taiga, a tigresa.
Virou à direita e algo a puxou para trás, fazendo-a cair apoiada sobre seus cotovelos.
Olhou para cima e parada á sua frente havia uma menina de cabelos platinados e olhos azuis, que sorria de lado como se esperasse por aquela cena.
 Porque não se defendeu Taiga? – a menina abaixou-se, ainda sorrindo – Porque não usou sua magia?  Mas... – Taiga a olhou – Como você sabe sobre isso? Quem é você? – perguntou, encarando a menina que agora ajeitava a manga de sua jaqueta de couro. 
 Não se lembra de mim, pequena tigresa? – ela sorriu  Se eu me lembrasse, não perguntaria seu nome.
 
 Meu nome é Pyetra, e eu vou te levar embora comigo. – Pyetra esticou a mão, ajudando Taiga a se levantar – Aliás, me chame de Pye.  Você não vai me levar embora. – Taiga disse  Você está certa. – a menina dos cabelos platinados olhou em seu relógio de pulso – Pelo menos não hoje, mas nos veremos em breve tigresa. – disse e transformou-se em fumaça, desaparecendo. 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Invasão de bolhas gigantes.

           Estava "passeando" pelo facebook quando vi uma foto de bolhas de sabão, na hora me veio uma ideia para um novo post: "O que as pessoas fariam se o mundo fosse invadido por bolhas gigantes?" 

            Comecei com minha nova pesquisa maluca, onde perguntei aos meus amigos o que eles fariam nessa situação. 
As duas respostas mais sensatas que eu tive foram as seguintes: "Estouraria-as" e "Defenderia-me com objetos furantes".



Também recebi algumas respostas bem diferentes como "compraria um caça bolhas" e "tiraria fotos para postar no facebook e depois ficaria em casa". Como são meus amigos, muitos disseram que não saberiam o que fazer.
            Bom, se o mundo fosse invadido por bolhas gigantes provavelmente eu compraria um garfo gigante para estoura-las, afinal, se você estoura uma bolha não importa o quando maligna ela seja, com certeza ela deixará de existir.

                                                                                                          

Os melhores sentimentos do mundo.



Estava na sala de aula pensando em algo interessante para postar aqui quando me veio a cabeça uma lista sobre os melhores sentimentos do mundo, então eu pensei "porque não fazer a minha lista sobre esse assunto?", mas como sempre havia algo de errado com minha ideia, o fato era que eu não tinha muitos sentimentos que eu pudesse considerar os melhores. Pensando novamente decidi perguntar para aqueles que sempre estão comigo quais eram os melhores sentimentos do mundo, segue abaixo uma lista das respostas.

- Amor de mãe
- Dormir até mais tarde
- Felicidade
- Comer paçoca
- Paixão e tristeza
- Entrar dentro do seu guarda-roupa e chegar em Nárnia
- Abraços demorados
- Alegria
- Acordar e perceber que ainda pode dormir mais

Quando fui dormir pensei mais um pouco sobre quais são os melhores sentimentos do mundo para mim, cheguei a conclusão de que ler os livros do tio Rick, andar de skate, dormir até quando quiser e estar ao lado das pessoas que eu amo podem entrar na minha lista, uma vez que todos me trazem um ótimo sentimento.



Curiosidade do dia!

Algo que eu sempre tive vontade de fazer:

- Grita bem alto: 




sábado, 3 de novembro de 2012

Primeiro post!


Yo minna-san! Estou ativando meu blog hoje, depois de dias de projetos. Estão ansiosos para saber o que vai acontecer por aqui? Eu acredito que não, provavelmente ninguém irá ler meu blog.
Para começar, acho que devo me apresentar: meu nome é Tauane Matos, mas podem me chamar de Ane-chan ou VonMelle, certo? Não tive um propósito cero para criar esse blog, apenas queria um lugar para postar meus momentos de lombras. Aliás, eu pretendo ser jornalista quando crescer, talvez este seja um bom treino para mim!
Sejam bem vindos!